A influência da cultura clubber na moda feminina cria raízes cada vez mais fortes, ao invés de se enfraquecer com o passar do tempo. Nascida nos anos 80, a cultura clubber foi facilmente difundida pelos jovens da época frequentadores dos recém chegados e criados clubes de música eletrônica.
Havia um anseio da juventude na década de 80/90, para usar, brincar, tocar, dançar – tudo isso com a tecnologia que estava dando seus primeiros passinhos iniciais no mundo. A tecnologia era a única “coisa” da época que conseguia acompanhar a sede de liberdade e inclusão que movia tantos jovens dentro de um clubinho (clubinho mesmo, porque muitas vezes era bem pequeno!).
É óbvio que, com tantas novidades rolando, esse movimento se tornou uma cultura, que moldou estéticas, gostos, músicas, grupos, artistas e tudo que pode ser dominado pelos bracinhos de uma nova tendência. E é claro também, que esse movimento dura até hoje! Leia mais sobre aqui!
A moda, como expressão que não deixa escapar absolutamente nenhuma tendência, bebeu (e bebe até hoje) da fonte da música eletrônica e da cultura clubber, ouso dizer que talvez a moda seja a grande responsável pela disseminação dos clubbers atingindo até a galera da Gen Z!
Características
Na prática mesmo, o que rolava há quase 40 anos atrás era o seguinte: roupas justíssimas, tecidos e malhas com efeitos brilhantes (a malha estava começando a ser usada fora da academia!), cores divertidas e neon, acessórios nada discretos, juntamente com uma maquiagem nada discreta também, misturada com um apelo esportivo das roupas de academia.
Os frequentadores assíduos dos clubes faziam suas experimentações nada óbvias com as roupas comuns que existiam – e que, convenhamos, não existiam tantas marcas como hoje -, muitas vezes trazendo elementos e semióticas da moda fitness por diversos motivos: primeiro, porque permitia mobilidade.
Segundo, que nenhum outro nicho permitia usar tantas cores (ninguém tinha pensado em como ficaria uma roupa embaixo de um globo de luz). Terceiro: porque era divertido!
A Continuidade
A influência da cultura clubber faz com que qualquer pessoa que veja um body super cavado ou uma legging colorida feita com material brilhante, transporta-se automaticamente para os clipes dos anos 90, coloridos, saturados, exagerados, bold!!!
E por mais que todo esse exagero e essa paixão pelo movimento do corpo já tenha passado, a moda clubber perdura até hoje com o mesmo propósito: vestir corpos que dançarão juntos por, no mínimo, 8 horas seguidas. (Sim, seguidas.)
Diretamente dos anos 80/90 para 2024, hoje encontramos elementos que são os filhotinhos dessa época: malha cirrê (brilho!!!), vários recortes diferentes e estratégicos no mesmo look, jaquetas puffer das mais variadas cores, bodys justíssimos e até os acessórios grandes mantiveram seu lugar ao sol.
E agora você, frequentador das amadas festinhas, já sabe a quem devemos agradecer pela liberdade, criatividade e ousadia presente na nossa cultura, né?! Nossas mães e pais correram para que nós pudéssemos andar!!
A ousadia, a criatividade e a inclusão que definiram o estilo clubber continuam a inspirar gerações (ainda bem!) a se expressarem através da moda de maneiras novas e empolgantes. É uma herança que celebra a união entre a música, a dança e a auto expressão.
Você curte moda nas festas eletrônicas? Então clique aqui e faça parte da nosso comunidade nos grupos exclusivos de WhatsApp, e se conecte com pessoas como você!
Para mais conteúdos sobre moda, parceiros e tendências nas festas eletrônicas, clique aqui
